quarta-feira, 11 de março de 2015

Do poeta Manuel Almeida - meu amigo no Facebook - com a devida autorização

NAO DIGAS QUE NAO ME COMPREENDES:
Foram-se os sonhos de uma assentada.
A paz, o pão a habitação,
A saúde a educação
Tudo foi perdido
De mão beijada
Não perguntem como
Ninguém sabe nada.
Vieram mais cinco
E duma assentada
Viram a casa, o carro
A vida penhorada.
Que a liberdade um dia passou por aqui,
Foi aprisionada e depois fuzilada,
Finalmente a vida voltou ao que era
Só mudaram os nomes
Não mudou mais nada
Manuel F. C. Almeida

4 comentários:

Cidália Ferreira disse...

Brilhante

Beijos

http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

★MaRiBeL★ disse...

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Graça Pires disse...

Um poema inspirado no Sérgio Godinho e no Zeca. E cheio de razão.
Beijo.

Elvira Carvalho disse...

Mais do que um poema, o retrato de milhares de portugueses.
Um abraço