segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Da poetisa ROSA MARIA, com a devida autorização
Alma errante...
A minha alma está acorrentada à vida que me escorrega entre os dedos...perdida no fundo do tempo...sem corpo e sem mim...como um livro esquecido entre as mãos do destino...pisado e abandonado no chão...esquecido entre as flores arrancadas do meu peito...entre o espelho e a memória num silêncio sem rosto...escuro e enevoado destino.
Já não sei escrever palavras de amor...dos meus dedos ausentaram-se os poemas...naufragaram as rimas e a poesia ficou branca e fri...a...vestiu-se de vazio e amortalhou os desejos que se desprendiam do meu corpo quando ainda a noite se vestia de ti e na minha pele não havia este perfume de solidão...os meus lábios não estavam secos de mágoa e do meu olhar não escorria este mar onde naufragaram todos os gemidos de amor.
Fecho os olhos e não estou...na manhã do meu silêncio há uma porta que se fechou...na dormência que ficou nos meus braços há um grito errante nas esquinas de todos os dias...na imensidão de todas as noites. No queixume do meu olhar há um murmúrio de cansaço repleto de memórias naufragadas...num mergulho silêncioso de espera.
Há um sítio na minha alma onde não estou e no meu corpo há um vazio onde não estás...entre esse espaço há uma imensa solidão a doer...e tantas sombras em silêncio e tantos fantasmas gemendo...e tantas noites errantes...tantos passos em silêncio...tanta ilusão morrendo e tanto peito sangrando.
Há uma rima nos meus poemas onde não te encontro...mãos que não te sentem e por isso escrevem vazios e soletram mágoas...murmuram tristezas.
Há um espaço no meu leito onde é Inverno e o calor não se sente...a luz não rompe a escuridão num abismo sem fim onde apenas habita uma presença ausente...um deserto onde a noite não me acaricia os cabelos...onde o toque não se faz ternura e apenas a solidão afaga o meu corpo.
Carrego nas mãos um abismo...no corpo gotas de veneno...esqueci a vida...calei o grito e deixei de sentir.
A minha alma está acorrentada à vida que me escorrega entre os dedos...perdida no fundo do tempo...sem corpo e sem mim...como um livro esquecido entre as mãos do destino...pisado e abandonado no chão...esquecido entre as flores arrancadas do meu peito...entre o espelho e a memória num silêncio sem rosto...escuro e enevoado destino.
Já não sei escrever palavras de amor...dos meus dedos ausentaram-se os poemas...naufragaram as rimas e a poesia ficou branca e fri...a...vestiu-se de vazio e amortalhou os desejos que se desprendiam do meu corpo quando ainda a noite se vestia de ti e na minha pele não havia este perfume de solidão...os meus lábios não estavam secos de mágoa e do meu olhar não escorria este mar onde naufragaram todos os gemidos de amor.
Fecho os olhos e não estou...na manhã do meu silêncio há uma porta que se fechou...na dormência que ficou nos meus braços há um grito errante nas esquinas de todos os dias...na imensidão de todas as noites. No queixume do meu olhar há um murmúrio de cansaço repleto de memórias naufragadas...num mergulho silêncioso de espera.
Há um sítio na minha alma onde não estou e no meu corpo há um vazio onde não estás...entre esse espaço há uma imensa solidão a doer...e tantas sombras em silêncio e tantos fantasmas gemendo...e tantas noites errantes...tantos passos em silêncio...tanta ilusão morrendo e tanto peito sangrando.
Há uma rima nos meus poemas onde não te encontro...mãos que não te sentem e por isso escrevem vazios e soletram mágoas...murmuram tristezas.
Há um espaço no meu leito onde é Inverno e o calor não se sente...a luz não rompe a escuridão num abismo sem fim onde apenas habita uma presença ausente...um deserto onde a noite não me acaricia os cabelos...onde o toque não se faz ternura e apenas a solidão afaga o meu corpo.
Carrego nas mãos um abismo...no corpo gotas de veneno...esqueci a vida...calei o grito e deixei de sentir.
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
De: Lita Lisboa
RECORDANDO O DIA 1 DE DEZEMBRO DE 1640
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A Restauração da Independência é a designação dada ao golpe de estado revolucionário, ocorrido a 1 de Dezembro de 1640, chefiada por um grupo designado de "Os Quarenta Conjurados" e que se alastrou por todo o Reino, pela revolta dos portugueses, contra a tentativa da anulação da independência do Reino de Portugal pela governação da Dinastia filipina castelhana, e que vem a culminar com a instauração da 4.ª Dinastia Portuguesa - a cas...a de Bragança - com a aclamação de D. João IV.
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A Restauração da Independência é a designação dada ao golpe de estado revolucionário, ocorrido a 1 de Dezembro de 1640, chefiada por um grupo designado de "Os Quarenta Conjurados" e que se alastrou por todo o Reino, pela revolta dos portugueses, contra a tentativa da anulação da independência do Reino de Portugal pela governação da Dinastia filipina castelhana, e que vem a culminar com a instauração da 4.ª Dinastia Portuguesa - a cas...a de Bragança - com a aclamação de D. João IV.
Esse dia, designado como Primeiro de Dezembro ou Dia da Restauração, é comemorado anualmente em Portugal desde o tempo da monarquia constitucional. Uma das primeiras decisões da República Portuguesa, em 1910, foi passá-lo a feriado nacional como medida popular e patriótica. No entanto, essa decisão foi revogada pelo XIX Governo Constitucional.
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