Este blogue foi iniciado em Agosto de 2007 e dou-o como terminado em Setembro de 2017 Agradeço a todos que o visitaram, que deixaram comentários e o ajudaram a crescer. A minha sempre amizade. Irene Alves
E por vezes E por vezes as noites duram meses E por vezes os meses oceanos E por vezes os braços que apertamos nunca mais são os mesmos E por vezes... encontramos de nós em poucos meses o que a noite nos fez em muitos anos E por vezes fingimos que lembramos E por vezes lembramos que por vezes ao tomarmos o gosto aos oceanos só o sarro das noites não dos meses lá no fundo dos copos encontramos E por vezes sorrimos ou choramos E por vezes por vezes ah por vezes num segundo se envolam tantos anos. . David Mourão-Ferreira, em 'Matura Idade'
Ninguém escolhe estar doente. A doença é que nos escolhe e isso
pode acontecer em qualquer momento.
A mulher de Passos Coelho Laura Ferreira, foi atingida pelo cancro
e numa primeira fase parecia ter superado, mas não, ele voltou a
não lhe dar descanso. Desejo muito que a medicina a consiga salvar.
No início da sua doença era Passos Coelho Primeiro-Ministro,
estava Portugal intervencionado pela Troika e ele tinha que
ir constatemente ao estrangeiro para tratar de diversos assuntos
do país,e obviamente aqui em Portugal gerir um país em tão
más condições. Sempre admirei a pontualidade nos seus compromissos.
Já não sendo Primeiro-Ministro e com a nova agudização do estado de
saúde de sua mulher, como as fotos que vou inserir demonstram, ele
não a esconde, e voltou a ir passar os 15 dias habituais à praia da
Manta Rota no Algarve com ela e a filha.
Muitos homens talvez não o fizessem.
Não sou politicamente do PSD, mas admiro o homem, o marido, o pai,
Passos Coelho.
Que Laura Ferreira consiga ultrapassar, que a medicina a consiga curar.
Irene Alves
Estas imagens tinham sido publicadas pelo Correio da Manhã e a sua revista.
Posteriormente Passos Coelho veio a dizer que não era a sua mulher,
mas também não disse quem era. É muito estranho, mas se não for, ficam
as minhas desculpas
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
Conversando: Para este governo dito "das esquerdas" um pensionista que receba 631,99/mês, não tem direito a aumento em Agosto!!! É RICO??? Lembram-se da imensa publicidade que fizeram aquando... da aprovação do Orçamento do Estado/2017,
quanto ao aumento das reformas? Disseram que ia de 6 a 10 euros? Agora este nosso governo, não se importa de estar a gastar dinheiro a mandar cartas a todos os pensionistas que vão ter aumento, com uma grande lengalenga, e no final da mesma dizem: "a sua vida vai melhorar!!!" Sei de uma pessoa que tem uma reforma de 250.00E e vai ter apenas um aumento de 4.68E!!! Isto é tudo um gozo!!! Fazer dos reformados PARVOS!!! Mas eles não são, NÂO!!! Se estão à espera do voto de cada reformado por causa de um aumento tão miserável, eu pergunto-vos: VÃO NISSO? Irene Alves
terça-feira, 1 de agosto de 2017
A m/querida amiga Maria da Fonseca nasceu em 1931, em Lisboa.Formou-se em engenharia químico-industrial pelo Instituto Superior Técnico e desenvolveu uma longa e bem sucedida carreira como engenheira-química.A partir do ano 2000 voltou a dedicar-se a uma das suas paixões da juventude - a Poesia. Praticamente desde o momento em que tive computador e criei o meu primeiro blogue nos tornámos amigas, amizade essa que se tem mantido ao longo de muitos anos. Gosto muito da sua poesia e acaba de ser lançado o seu livro: POESIA DA NATUREZA (momentos de harmonia) que sugiro a quem goste de ler boa poesia. Irene Alves
conversa a sós...
ando nas dobras do verão mais perdida que achada estranha à própria ilusão... em longes me vejo parada.
não sei nada da realidade nem sei onde ela se situa mas o que sei de verdade é desta viagem minha e tua.
houve muito, ainda há tanto talvez tudo, ou quase nada! criei força renovei o encanto à vida onde ando embarcada
ameaço tempo que ameaça enfim me encontrei comigo ao certo? sei que ele passa! assim, o tenho por inimigo.
nem o tempo, nem espelho vão dizer de mim ou de ti... pode o tempo até ser velho! mas com ele tudo aprendi
assim enfrento meus dias assim de pé... pois mereço! velhos os sonhos, utopias... neles me olho e envelheço.
natalia nuno rosafogo
Conversando: Portugal dispõe de um sistema de segurança chamado SIS. Pensaria que seria para estar atento a futuros acontecimentos e preveni-los.... Qual não é o meu espanto ao ouvir um seu representante na Assembleia da República dizer que só soube dois dias depois e pela Comunicação Social do desaparecimento das armas em Tancos. ....................................
Fiquei atónita: estamos bem servidos, valha-nos Deus. Irene Alves
Lista oficial das 64 das vítimas mortais da tragédia de Pedrógão Grande:
Afonso dos Santos Conceição
Américo Bráz Rodrigues
Ana Isabel Nunes Henriques
Ana Mafalda Pereira da Silva Correia Lacerda
Ana Maria Correia Fernandes Boleo Tomé
Anabela Lourenço Quevedo Esteves
Anabela Maria da Silva Lopes Carvalho
Anabela Pereira Araújo
António Lacerda Lopes da Costa
António Manuel Damásio Nunes
António Vaz Lopes
Armindo Rodrigues Medeiros
Aurora Conceição Abreu
Bianca Antunes Henriques Nunes
Bianca Sousa Machado
Didia Maria dos Santos Lopes Augusto
Diogo Manuel Carvalho Costa
Eduardo Antunes Costa
Eliana Cristina Fernandes Francisco Damásio
Fátima Maria Carvalho
Fausto Dias Lopes da Costa
Felismina Rosa Nunes RamalhoFernando Fonseca Abreu Fernando Freire dos Santos Fernando Rui Simões Mendes da Silva Gonçalo Fernando Correia Conceição Jaime Mendes Luis Joana Marques Pinhal Joaquim Lacerda Lopes da Costa José Henriques da Silva José Maria Nunes Graça Ligia Isabel Libório Sousa Luciano Maria Joaquim Lucilia da Conceição Simões Luis Fernando Benedetti Piazza Mendes Silva Manuel Abreu Fidalgo Manuel André de Almeida Manuel Bernardo Margarida Marques Pinhal Maria Arminda Antunes de Bastos Godinho e Abreu Maria Augusta Henriques Ferreira Maria Cipriana Farinha Branco Almeida Maria Cristina da Silva Gonçalves Maria da Conceição Ribeiro Nunes Graça Maria Helena Simões Henriques da Silva Maria Leonor Arnauth Neves Maria Luisa Araújo Courela Antunes Rosa Maria Odete dos Santos Anacleto Bernardo Maria Odete Rosa Rodrigues Mário Fernando Antunes Carvalho Martim Miguel Sousa Machado Miguel Santos Lopes da Costa Nelson André Damásio Nunes Paulo Miguel Valente da Silva Ricardo Carvalho Martins Rodrigo Miguel Cardita Rosário Sara Elisa Dinis Costa Sara Peralta Antunes Sérgio Filipe Quintas Duarte Sérgio Teixeira Machado Sidnel Belchior Vaz do Rosário Susana Maria Guerreiro Marques Pinhal Vasco Antunes Rosa Vitor Manuel da Conceição Passos Rosa
Na segunda-feira, a PGR anunciou que o Ministério Público instaurou um inquérito para investigar as circunstâncias da morte de mais uma vítima, no âmbito de um acidente de viação, além das 64 já assumidas oficialmente, do incêndio de Pedrógão Grande.
Os inquéritos correm termos no Departamento de Investigação e Ação Penal de Leiria. Nestas investigações.
"Estamos tão cansados, mas não podemos estar. Os mortos não se calam e não nos deixam cansar. Gritam por Justiça! Exigem Mudança!
A Associação das Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande, o grande, brutal e devastador incêndio que lavrou do dia 17 a 24 de Junho de 2017, nos concelhos de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pêra, é um movimento cívico que partiu dos familiares e amigos das vítimas mortais desta tragédia. Uma associação cujo mote é apurar responsabilidades e ajudar a construir um futuro em que tal tragédia e crueldade não volte a acontecer!
Esta é a descrição do que pretendemos ser, com a ajuda de todos e a lembrança de todos aqueles que partiram. Porque hoje somos uma comunidade traumatizada. Uma comunidade sujeita a uma tal brutalidade que não se nos apaga da memória... O cheiro a terra ardida é algo que nos envolve, que nos macilenta e que se entranhou em cada um de nós.
A perda de dezenas de vidas e de forma tão trágica que roça a loucura deixou uma sociedade e todo o seu contexto à volta num luto imposto. A vida acabou ali, naquela estrada para muitas pessoas. Inocentes. E acabou também parte de uma vida para os que ficaram. Os que ficámos, ficámos mais pobres, mais sós, apenas com o alento das memórias, mas com a revolta de toda esta situação. São filhos sem pais. São pais sem filhos... são casas sem gente, é gente sem gente, não é natural!
Olho à volta e as pessoas não se riem, choram sozinhas, acanhadas, não se olham nos olhos, com vergonha pela sua impotência, com medo; o cenário é deprimente e não nos ajuda a superar com dignidade a tragédia. O Inverno não tarda e com ele as ruas despidas de vida. Despidas de ainda mais vida.
Há rancor, ressentimento com o território e com as entidades públicas. O Estado falhou. A Nação não existiu.
Mas não falhou apenas nesta tragédia. O Estado vem falhando ao longo de décadas. O Estado padece de uma cegueira crónica, está enfermo de um tal sentimento de negação de si próprio. Nega o seu estado de país rural, um país orgulhosamente rural e por isso mesmo rico.
Enquanto Estado é um conceito frio, masculinizado, distante, de um ente que impõe tributos e leis aos seus súbditos, um amontoado de entidades supostamente hierarquizadas, com dirigentes supostamente competentes, e que supostamente deveriam cumprir e fazer cumprir um conjunto de leis e regras que se vão aprovando (ou não!) conforme as vontades políticas da estação. Assim se vai governando Portugal. Sem pactos de regime e visão a longo prazo. Vão-se puxando o tapete uns aos outros, não se apercebendo que, por fim, só restam cacos, dor e tristeza para governar.
Nação, por sua vez, é um conceito acolhedor, integrador, feminino, belo, quase maternal, que agrega o seu Povo e o seu Território. É o que dá sentido à reunião das pessoas num determinado território a que chamamos “a nossa terrinha”, “o nosso cantinho a beira-mar plantado”, a proa desta “jangada de pedra”. Portugal.
O Estado falhou nesta tragédia levando consigo o sentimento de pertença de Nação que tínhamos. O Estado não protegeu a sua Nação. Não assegurou o seu Território e com ele o seu Povo...
Fomos vítimas desta ausência insuportável de Estado. Ontem e hoje. Mas não amanhã. Porque já chega de incêndios que ceifam vidas. Incêndios como os de 2003, 2005 e Junho de 2017, e que contabilizam, até a data, 100 vítimas mortais em solo português, não podem voltar a acontecer. É hora de todos dizermos “Basta!”. Este Estado que não quer ver secou uma parte importante da sua Nação, aquela que moveu este país por séculos, o Interior.
A primeira muralha e frente de defesa do País no passado contra as invasões estrangeiras, o celeiro do País em tempo de vacas magras, o emissor de soldados nas guerras ultramarinas, o mercado de mão-de-obra barata em tempos de construção europeia... Quando o Interior e os seus recursos já não eram precisos, substituídos pela oferta de bens e serviços mais baratos, o Povo e o Território do Interior foram abandonados À sua sorte. Emigrem! E assim o fizeram, abandonados à sua sorte.
Não houve solidariedade em tempos de vacas gordas, não houve estratégia para o Território quando os dinheiros dos Fundos Estruturais Europeus chegavam a rodos. Foram anos de esquecimento, de esvaziamento progressivo e consistente das instituições regionais e locais, depois seguiram-se as empresas e, por fim, as pessoas. Sobreviver é preciso.
Foram sucessivas décadas de descaso com o Interior, de negligência com o Território, com a Floresta e a Agricultura. Tendo como consequência a emigração das pessoas em idade ativa, restando uma população envelhecida e empobrecida a exigir cuidados redobrados do pouco Estado que restou e que nos foi esventrado e sobretudo das autarquias locais e misericórdias.
Parecia propositado... o Interior tornou-se terra de ninguém, envergonhado de o ser, abandonado e, assim, por fim, vergado.
Deveríamos dar graças por nos termos tornado a maior região eucaliptizada da Europa... Fomos “agraciados” pela falta de oportunidade! O Território estava a saldos e ninguém quis saber.
O Interior tornou-se um canteiro de ervas daninhas, sem jardineiros — as suas gentes. Um barril de pólvora em que se soma a indústria do fogo institucionalizada e um qualquer ano eleitoral. Os ingredientes ideais para a tempestade perfeita.
A tragédia de 17 a 24 de junho de 2017 estava mais que anunciada. Foi apenas uma questão de tempo... e o tempo não pára! E com ele foram muitas vidas abreviadas. Cedo demais... Cedo demais!
Por ti, meu filho..."
Nádia Piazza, mãe de uma criança de cinco anos que morreu a 17 de Junho de 2017 em Pedrógão Grande
Soube pelo Expresso deste sábado que afinal em Pedrógão foram 65 mortos e não 64.Uma srª. foi atropelada quando ia a fugir do fogo.Porquê que o Governo não quis considerar esta srª. na lista dos mortos? Para não pagar indemnização? Senhores governantes(?) tenham VERGONHA!!!
Não se esqueçam dele. Por favor! Prometam-me que não se esquecem dele. E se me acontecer qualquer coisa, continuem a lutar por saber o que lhe aconteceu". Esta foi a mensagem enigmática que Filomena Teixeira, a mãe de Rui Pedro, o menino de 11 anos desaparecido em Lousada há mais de 19 anos, numa tarde de 4 de março de 1998, deixou ontem nas redes sociais.
Em jeito de carta de desespero, Filomena Teixeira, que há 19 anos tem sido incansável na procura do filho desaparecido em Lousada, nos arredores do Porto, escreveu uma missiva que intitulou: "Não se esqueçam dele, por favor!" e nela deixou palavras duras… e tristes.
Um novo estudo sugere que a quimioterapia pode alastrar o cancro e fazê-lo despertar tumores mais agressivos.
Investigadores nos Estados Unidos estudaram o impacto das drogas associadas à quimioterapia em pacientes com cancro da mama e descobriram que a medicação aumenta as hipóteses das células cancerígenas se deslocarem para outras partes do corpo, onde são mais letais, avança o Telegraph.
Muitos dos pacientes diagnosticados com cancro da mama fazem quimioterapia antes da cirurgia, mas o novo estudo sugere que, apesar de a curto prazo o tratamento diminuir os tumores, pode desencadear a propagação das células cancerígenas pelo corpo. George Karagiannis, da Universidade de Medicina Albert Einstein, em Nova Iorque, descobriu que o número de reincidências cancerígenas aumentou em 20 pacientes que receberam dois fármacos de quimioterapia comuns.
O médico também descobriu que, em cobaias, a quimioterapia como tratamento para o cancro da mama aumentou o número de células cancerígenas a circular pelo corpo e especialmente nos pulmões.
Karagiannis disse que a solução poderia passar pela monitorização das mulheres de forma a perceber se quando faziam quimioterapia o cancro começava a circular. “Uma das abordagens poderia ser retirar uma pequena quantidade do tumor depois de algumas doses de quimioterapia antes da operação”, disse o investigador.
“Se observarmos que os marcadores estão a aumentar, repensaríamos em deixar de recomendar quimioterapia e passar a fazer a operação em primeiro lugar, seguida de quimio pós-operação. Neste estudo só investigamos disseminação de células cancerígenas induzidas por quimioterapia no cancro da cama. Agora vamos trabalhar noutros tipos de cancro e ver se o efeito é similar“, concluiu.
Alguém que começa e acaba o dia com uma máquina ligada ao coração. Com data marcada para uma operação que decidirá a vida inteira e onde, mesmo que tudo corra bem, não deixará de prevalecer a incerteza de tudo o que virá depois. Presumo que lhe reste uma de duas atitudes: ou se entrega à depressão ou brinca com tudo isto.
O Salvador parece ter escolhido a segunda opção. Estranha ironia que o reconhecimento do público, a celebridade e a fama sejam o destino desejado de quase todos os artistas, ou de todos nós. E ei-lo chegado tão jovem a esse lugar raras vezes atingido com a lucidez implacável que não deixa de assinalar o metrónomo que lhe auxilia o bater do coração.
Que estranho e mágico lugar deve ser a vida do Salvador Sobral. Que estranho lugar será esse, onde os dias mais felizes da tua vida podem ser também os piores dias da tua vida. Antes de brincar com a sua frágil humanidade cantava as palavras da Joni Mitchell, que estás no meu sangue como vinho sagrado, tão amargo, tão doce.
Hão-de existir sempre aqueles que estão prontos a ceifar os artistas num momento de vulnerabilidade. Não percebem que os artistas são aqueles que oferecem sempre o que têm de mais frágil, aquilo que todos os outros, todos nós, escondemos do mundo. Venham de lá as hordas indignadas, venham de lá com os vossos escândalos. São a espuma de coisa nenhuma.
SISSI casou-se em 1854, com o Imperador Francisco José.
Era uma bela jovem, princesa da Baviera.
Diplomatas e governantes de todo o mundo vieram
conhecer e render homenagem ao casal.
Em 1898, numa viagem a Genebra, um terrorista italiano
assassinou Sissi com uma punhalada no coração.
Cristiano Ronaldo divulga a primeira fotografia com os gémeos
Cristiano Ronaldo divulgou nas redes sociais a primeira fotografia onde surge com os dois gémeos, Mateo e Eva, que nasceram quando o craque português estava ainda na Taça das Confederações. "Muito feliz por poder agarrar os dois novos amores da minha vida", afirmou o capitão da Seleção Nacional, um 'pai babado' na presença dos dois filhos.
"Garanto que o que se diz neste musical é verdade. Quem ali aparece sou eu". Quem assim fala é Simone de Oliveira, de 79 anos, a protagonista de um musical inspirado na sua vida.
O espetáculo "Simone, o Musical" poderá ser visto a partir de 23 de setembro, no Teatro Tivoli, em Lisboa, e 10 e 11 de Novembro no Coliseu do Porto.
Produzido pela UAU e com texto e encenação de Tiago Torres da Silva, a peça contará com a direção musical de Renato Júnior, que assinará alguns temas inéditos. Do elenco, para além da própria Simone, fazem parte nomes como José Raposo, Maria João Abreu, Marta Andrino, FF Pedro Pernas, Rúben Madureira , entre outros.
"A peça que escrevi pretende ser muito tocante por um lado e divertida por outro. A Simone sempre foi assim", disse a propósito Tiago Torres da Silva que sublinhou ainda o facto de se tratar de algo inédito. "Não tenho conhecimento de alguma vez ter sido feito um musical biográfico com o biografado vivo. E isso dá a este espetáculo uma verdade muito grande".
Eu sou o que te espera...
O teu carro tem um som especial e eu posso reconhecê-lo entre mil.
Os teus passos têm um timbre mágico, são música para mim.
A tua voz é o maior sinal de meu tempo feliz, e, às vezes, não é necessário mencionar: ouço a tua tristeza.
Se vejo tua alegria, me faz feliz!
Não sei o que é cheiro bom ou mau, só sei que o teu cheiro é o melhor.
Algumas presenças às vezes eu gosto, outras, nem tanto.
Mas a tua presença é o que move os meus sentidos.
O teu despertar, desperta-me.
Dormindo és meu Deus, descansando em casa, e eu o teu sonho.
O teu olhar é um raio de luz, quando me dou conta de seu despertar...
O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaüble, que sempre teve duras críticas para o actual Governo português, diz agora que Mário Centeno é “o Ronaldo do Ecofin”.
As palavras de Wolfgang Schaüble dirigidas a Centeno surgiram precisamente no âmbito de uma reunião do Ecofin, o grupo que reúne os ministros das Finanças da União Europeia.
Tudo aconteceu quando “Centeno se dirigiu ao ministro alemão para o cumprimentar”, avança a TVI24. “Nessa altura, comparou o ministro português a Cristiano Ronaldo falando para os presentes”, acrescenta o canal de notícias.
A newsletter do conceituado site Politico também faz referência ao momento, notando que o elogio de Schaüble a Centeno é um “progresso” tal que é visto por uma fonte portuguesa “como vencer a Eurovisão”.
Schaüble teceu várias críticas ao actual Governo, de parceria entre o PS, o Bloco de Esquerda e o PCP. Chegou a dizer que Portugal estava a ser “muito bem sucedido até ao novo Governo” e a avisar que o país poderia precisar de novo resgate se não cumprisse as regras, inflacionando assim os juros da dívida nacional.
Mas agora o ministro alemão estará rendido aos bons resultados obtidos por Centeno na pasta das Finanças de Portugal, numa altura em que a Comissão Europeia propôs a saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo.
“Há doze meses, era tudo tão diferente. Portugal estava à beira de sanções económicas da União Europeia e o sucesso do seu novo Governo de coligação de esquerda estava longe de ser garantido. Hoje, já não viola as regras orçamentais da UE e espera entregar antecipadamente 10 mil milhões de euros ao FMI”, escreve-se na newsletter do Politico.
E dentro deste cenário positivo, Centeno volta novamente a ser falado como possível futuro líder do Eurogrupo, que junta os ministros das Finanças da Zona Euro, para substituir o mal-amado Jeroen Dijsselbloem.
Já foram identificados os autores dos actos de vandalismo sobre uma das mais importantes gravuras rupestres de Foz Côa, o chamado “Homem de Piscos”. Dois jovens admitiram o acto e arriscam agora uma pena de prisão até 8 anos.
A figura do pré-histórico “Homem de Piscos”, uma das mais importantes gravuras rupestres do Parque de Foz Côa, com mais de dez mil anos, foi vandalizada com a inscrição da palavra “BIK” e o desenho de uma bicicleta.
A SIC apurou que os autores do acto já foram identificados e que confessaram ter feito as inscrições, aquando de um passeio de bicicleta com amigos.
“São duas pessoas na casa dos 25-30 anos que faziam um passeio de bicicleta, juntamente com outros colegas, e que terão passado naquele local e resolveram deixar ficar ali também uma inscrição alusiva ao passeio que faziam”, explica à SIC o Coordenador Superior da Polícia Judiciária da Guarda, José Monteiro.
Os dois homens serão naturais de Torre de Moncorvo e vão responder pelo crime de dolo
qualificado com pena de prisão
Para dar continuidade à construção de uma linha férrea na Alemanha, milhares de lagartixas em vias de extinção vão ser colocadas numa 'nova casa'. Os engenheiros da companhia ferroviária Deutsche Bahn encontraram os animais e, depois de um estudo, vai proceder-se à sua relocalização.
Fonte:Sapo 24
for a Veneza, pode dar de caras com duas mãos que se erguem das águas do Grande Canal, para segurar um edifício. Trata-se da instalação do artista italiano Lorenzo Quinn, e pode ser vista do lado de fora do Ca’ Sagredo Hotel até 26 de novembro deste ano.
A instalação faz parte da Bienal de Veneza, que decorre de 13 de maio a 26 de novembro de 2017, um evento de grande projeção mundial e onde artistas de vários países expõem e dão a conhecer os seus trabalhos. Portugal está representado através de um projeto de esculturas de José Pedro Croft, e conta também com a participação da artista Leonor Antunes.
A escultura, à qual foi dado o nome de "Support", pretende chamar a atenção do público para as alterações climáticas que estão a ocorrer um pouco por todo o mundo, e em especial em locais classificados como Património Mundial. Segundo o artista, as duas mãos representam as ferramentas que tanto podem salvar como destruir o mundo.
As duas mãos a segurar um edifício é particularmente simbólico no caso de Veneza, visto que as fundações dos seus edifícios estão dentro de água e qualquer alteração no nível do mar no futuro pode colocar em risco um vasto e rico património arquitetónico e histórico.
'Se um dia alguém, perguntar por ele', poderemos dizer que foi o responsável pela primeira vitória de Portugal na Eurovisão. Ao fim de 48 participações, Portugal venceu o festival e tudo graças aos irmãos Sobral - Luísa, a compositora do tema, e Salvador, o interprete de "Amar Pelos Dois" que conquistou a Europa.
Portugal foi o país mais votado por parte dos jurados de cada país em concurso, com 382 pontos. Em segundo lugar ficou a Bulgária, 278 com pontos, seguida da Suécia (218). Somando os pontos dos jurados e do público, Portugal conquistou mais 758 pontos.
A Bulgária ficou em segundo lugar com 615 pontos, seguida da Moldávia com 374 pontos.
Aonde estão as sonhos que te ensinaram a amar...
No silêncio feito de esperança
tudo se perde na noite dos sonhos
que importa sermos uma só noite... a noite é a noite e é nos meus sonhos que te beijo...
Sinto dor, meu amor
quase saudade
é a insónia nocturna da memória
Vem meu amor
vem escutar o silêncio
que a noite chega apenas para nós...
Acorda!
aonde estão as sonhos que te ensinaram a amar...
Manuel Marques (Arroz)
Mãe: Abre os olhos ao menos, diz que sim! Diz que me vês ainda, que me queres. Que és a eterna mulher entre as mulheres. Que nem a morte te afastou de mim! (Miguel Torga, in 'Diário IV')
Décadas após a morte de Romy Schneider, a maldição que parece ter perseguido a atriz em vida parece estar de volta. O seu túmulo no cemitério de Boissy sans Avoir, na periferia de Paris, foi profanado. Quando a polícia chegou ao local, a lápide estava levantada e o caixão à mostra, pelo que se suspeita de roubo. Segundo fontes citadas pelo ‘Le Monde’, o crime terá ocorrido durante o fim de semana.
"Um ou mais indivíduos desviaram a lápide e alcançaram o caixão. As autoridades já iniciaram uma investigação", avançou fonte policial ao jornal francês.
A atriz austríaca naturalizada francesa e imortalizada pelos filmes ‘Sissi, a Imperatriz’, morreu a 29 de maio de 1982, aos 43 anos, no seu apartamento de Paris, dez meses após o filho David, de 14, morrer vítima de um acidente macabro: ficou empalado nas grades do portão da casa dos avós.
Romy Schneider terá morrido vítima de paragem cardíaca. Contudo, a morte do filho, e o suicídio do ex-marido, Harry Meyen, tinham-na deixado num profundo estado de depressão, tendo-se refugiado no álcool e nas drogas.