quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

SIMPLICIDADE
         Célia Laborne

Amo o simples
que vi na criança
falando aos povos
docemente.
Ela tem palavras abertas e antigas.
Amo o que passa
sem mistério  ou carícia de vertigem.

Olho o manso
que acalenta a canção de roda
e tem rumor de sino leve
o que tem passos largos
e histórias desvendadas.

Amo
o que não sonha nebulosas
nem dormiu profundezas,
mas retirou-me do poço
sem escadas,
... tão naturalmente
como quem recupera um tronco
da correnteza do rio.

4 comentários:

chica disse...

Bela poesia!Sempre encontro belezas aqui! bjs praianos, tudo de bom,chica

Lucimar da Silva Moreira disse...

Irene lindo poema beijos.

Teresa Brum disse...

Que linda poesia querida Irene.
Bela escolha amiga.
Grande beijo no coração.

Dilmar Gomes disse...

Amiga de além-mar, também prefiro a simplicidade do mundo. O escritor Paulo Coelho diz que a magia reside na simplicidade. Por outro lado acho que é difícil ser simples devido ao nosso costume de complicar as coisas.
Um abraço daqui de Porto Alegre, sul do Brasil. Tenhas um lindo dia.