sábado, 23 de janeiro de 2016



VESTES DE PAZ
                  Célia Laborne Tavares
  
Todo o meu ser
é um apelo diluído no céu.
 
Tu que tens mãos de cristal
vem com elas sobre meus cabelos
porque inútil é o meu mundo.
 
Tu que cobriste os olhos dos eternos,
desce com vestes de Paz
sobre meu corpo,
porque meu sangue não é da Terra
mas das entranhas de Tua luz.
 
Tu que sonhaste no meu sono
tira o suplício dos meus olhos
e me mostra a Tua face
onde ainda há pureza.

1 comentário:

Cidália Ferreira disse...

Lindíssimo. Amei

Beijinhos e bom fim de semana.

http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/