quinta-feira, 28 de julho de 2016

Que se concretize, precisamos todos de sossego.

O Presidente da República afastou hoje um cenário de crise política, na sequência das reuniões que fez com os partidos e parceiros sociais, e manifestou-se tranquilo em relação à aprovação do Orçamento do Estado para 2017.
"Basta terem ouvido aquilo que disseram os partidos e os parceiros sociais à saída das audiências para terem percebido que não há crise política e não vai haver crise política", declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, numa visita ao Instituto Universitário Militar, em Lisboa. "Portanto, a crise política evaporou-se do panorama político português tal como tinha aparecido", considerou.
Questionado sobre o processo de negociação do próximo Orçamento do Estado entre o PS e os partidos à sua esquerda, o chefe de Estado respondeu: "Eu não vejo nenhuma razão de tensão adicional quanto ao Orçamento de 2017".
"Não ouvi nenhum [partido] falar em qualquer hipótese de retirar o apoio ou de haver qualquer cenário, mesmo vago, de crise a propósito do Orçamento de 2017. Não ouvi", acrescentou o Presidente da República, concluindo: "Estou tranquilo. Nesse particular estou muito tranquilo. Fossem todos os problemas iguais a esse. Há outros problemas no mundo, como em Portugal, mas não esse".
Elogios a Moedas e a Juncker
O Presidente da República aproveitou o momento para elogiar a actuação do comissário europeu Carlos Moedas no processo de decisão sobre sanções a Portugal, considerando que foi "muito inteligente" e se comportou como "um grande europeu e um grande português".
Marcelo Rebelo de Sousa realçou também a posição do presidente da Comissão Europeia neste processo, dizendo que Jean-Claude Juncker "conhece bem a realidade portuguesa" e "desde sempre percebeu o que se passava em Portugal".
Questionado sobre a sua mensagem de quarta-feira, em que pediu atenção ao investimento, à banca, à aplicação dos fundos europeus e ao cumprimento das metas orçamentais, o chefe de Estado insistiu que "tem de haver uma convergência" - que no seu entender "tem havido" até agora - "entre o que o Governo faz e aquilo que é o entendimento da Comissão Europeia, das instituições europeias".
[Notícia actualizada às 14h33]
Fonte: Renascença no Ar

 
 
 

1 comentário:

Pedro Coimbra disse...

A última coisa que precisamos é de crises políticas e eleições antecipadas.
Bfds