A historia não muda
Mas os retardados
Tentam retardá-la
Não como saudosistas
Nem como arqueólogos
Mas como ratos
No paiol queimado
Procurando o grão de milho
Que se escondeu nas frestas
O homem mata o homem
Não como defesa
Mas para que este
Não perceba sua fraqueza
E sua ignorância
Pois nos destroços
Do seu palácio de quimeras
Tenta fazer à areia da demolição
Pedras da nova construção
Aparando o vento
Deixe a história andar
O rei não para a história
Apenas coloca na masmorra
Que um dia será algoz
E a cabeça decepada
Dirá:
_Fui rei
Mais nada.
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