O meu grito...pelos filhos do meu País.
DE : ROSA MARIA
É noite no meu País...no rosto dos nossos filhos há tristeza...
É de desesperança o caminho...sem presente e sem futuro
Segue em frente sem medo...gritando em coro a incerteza
Rompe as correntes...derruba com a voz da razão esse muro
DE : ROSA MARIA
É noite no meu País...no rosto dos nossos filhos há tristeza...
É de desesperança o caminho...sem presente e sem futuro
Segue em frente sem medo...gritando em coro a incerteza
Rompe as correntes...derruba com a voz da razão esse muro
É noite no meu País...há desalento nos olhos do meu povo
Raiada de negro...desfralda-se ao vento a minha bandeira
Já nem é cor de esperança nem de sangue...tinge-a de novo
Com as belas cores rubras...sacode-lhe do orgulho a poeira
É noite no meu País...leva meu povo a revolta a passear
Solta as palavras que guardaste para o tempo de liberdade
Levanta a tua mão e acusa quem os teus filhos está a roubar
Não sorrias magoado...planta enfim os cravos da igualdade
É noite no meu País...é Inverno na alma do meu nobre povo
Tangem sinos de descrença...levanta os braços cansados e luta
Pelo Portugal prometido...fá-lo das cinzas renascer de novo
Unidos na mesma crença...bebendo do mesmo copo a sicuta
É noite no meu País...a madrugada dos cravos está morrendo
O pão dos teus filhos está minguando...o sol deixou de brilhar
Com a indiferença dos verdugos deste povo...sempre crescendo
Caminha sem medo meu povo com um grito de revolta no olhar
No limite das forças...no fio da navalha
Assim caminhas meu País...desencantado
Vilipendiado e vendido pela escumalha
Grita meu povo por um Portugal libertado
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Raiada de negro...desfralda-se ao vento a minha bandeira
Já nem é cor de esperança nem de sangue...tinge-a de novo
Com as belas cores rubras...sacode-lhe do orgulho a poeira
É noite no meu País...leva meu povo a revolta a passear
Solta as palavras que guardaste para o tempo de liberdade
Levanta a tua mão e acusa quem os teus filhos está a roubar
Não sorrias magoado...planta enfim os cravos da igualdade
É noite no meu País...é Inverno na alma do meu nobre povo
Tangem sinos de descrença...levanta os braços cansados e luta
Pelo Portugal prometido...fá-lo das cinzas renascer de novo
Unidos na mesma crença...bebendo do mesmo copo a sicuta
É noite no meu País...a madrugada dos cravos está morrendo
O pão dos teus filhos está minguando...o sol deixou de brilhar
Com a indiferença dos verdugos deste povo...sempre crescendo
Caminha sem medo meu povo com um grito de revolta no olhar
No limite das forças...no fio da navalha
Assim caminhas meu País...desencantado
Vilipendiado e vendido pela escumalha
Grita meu povo por um Portugal libertado
6 comentários:
Um grito amargo. Que partilho também.
Um abraço e bom fim de semana
E como escreve bem esta Poetisa.
Adorei
Beijinhos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
~
~ ~ ~ S u b s c r e v o.
~ ~
Um grito, ou a tremenda voz de um país calado...
Muito belo.
Beijo.
Irene: É um grito tremendo ou seja uma voz de um Pais calado e arruinado por políticos que para mim não passam de um bando de lixo altamente tóxico. Bom domingo
Beijos
Santa Cruz
Lindo, lindo.
Irene tenha um excelente final de ano a você e todos os teus.
Um grande abraço!
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