Morreu Manoel de Barros, o poeta brasileiro que arejava a linguagem
O autor de Livro Sobre Nada morreu na quinta-feira aos 97 anos em Campo Grande, no estado de Mato Grosso ?do Sul, onde vivia. Carlos Drummond de Andrade chamou-lhe o “poeta maior” do Brasil.
(Fonte: Público online)
NÊNIA
A Manoel de BarrosIn memoriam
Quando morre um poeta,
Muito de nossos sonhos,
Acompanhados
de outras tantas esperanças,
Todos trajando preto,
Em soturno féretro,
Invadem o infinito.
As araras despem-se das cores,
Os pássaros diurnos se calam
E as corujas,
Em agoniados pios,
Postam-se às margens do rio
Que cruza a vida.
Muito de nossos sonhos,
Acompanhados
de outras tantas esperanças,
Todos trajando preto,
Em soturno féretro,
Invadem o infinito.
As araras despem-se das cores,
Os pássaros diurnos se calam
E as corujas,
Em agoniados pios,
Postam-se às margens do rio
Que cruza a vida.
Nilton Maia
13-11-2014
Fonte: A Magia da Poesia
3 comentários:
Lindo.Bela homenagem e ele ficará pra sempre! bjs, chica
Amiga Irene, Manoel de Barros vive. Os grandes poetas e escritores, de modo geral, são imortais.
Mestre Manoel, não fez concessões; avesso aos aduladores e ao elogio cínico, é dos últimos grandes poetas nacionais o mais original. Manoel está nos dizendo até logo.
Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas um ótimo fim de semana.
Grande poeta! Grande perda.
Uma frase dele muito interessante:
"As coisas que não existem, são as mais bonitas".
São os nossos sonhos...
Beijos, Irene!
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