É preciso atenção ao corpo físico, para respeitar suas leis
de saúde. Ele é nosso índice e informa sobre nossa vida passada e presente, não
só física, como emocional e psíquica.
Já existem hoje terapeutas que cuidam de tensões, energias,
depressões, agressividades, etc., através da observação atenta do corpo, da
postura, do andar, dos gestos, da fala e do olhar.
Além das características que herdamos ao nascer, nós nos
construímos a cada dia, usando as energias de forma construtiva ou destrutiva,
deixando fluir ou bloqueando as forças que nos chegam, ou que criamos.
As atitudes, hábitos e sentimentos, fortes ou repetidos, vão
se fixando em áreas correspondentes ao processo que vivemos. Nos pés, nos
joelhos, nas juntas em geral, nos quadris, na região do estômago, no peito, nos
ombros, nos braços e mãos, no pescoço, maxilares e cabeça.
Quando não desejamos ver ou ouvir determinada coisa ou
pessoa, enfraquecemos nossos órgãos de percepção correspondentes. Podemos não
querer ver ou ouvir por ser algo com o qual não concordamos, ou tememos; por
ser algo desinteressante, doloroso ou que nos cause inveja ou receio.
A medicina mais esclarecida está saindo das especialidades
muito limitativas e voltando ao homem como um todo interligado, nas suas áreas
físicas, emocionais e mentais; volta-se assim uma espiral mais elevada e
completa, para o tratamento dos males humanos.
Não é mais possível cuidar de doentes como se fossem
bonecos; um pé ou estômago que nada tem a ver com o todo físico e emocional não
nos fala do todo.
Traduzimos e informamos na carne o que vai na mente. Também
atingimos níveis emocionais e mentais por correções físicas adequadas e
conscientes. A cada dia “ilustramos” no corpo o que vai no nosso interior. Com
a mente trabalhando o físico e o corpo também atingindo a mente.
Apenas, devemos saber que o que é mais sutil atinge melhor e
mais rapidamente o que é mais denso. A energia emocional e mental é mais rápida
no seu trabalho do que a energia física. Mudando a mente, mudamos a
manifestação do corpo e até de seus problemas.
Quase todos nós temos períodos construtivos e outros
destrutivos em nossas vidas. E o corpo e a saúde vão refletindo isso, portanto
mesmo nos períodos difíceis da vida podemos trabalhar construtivamente em nosso
ser; se estamos conscientes de tudo isso.
Há pessoas que por alguma razão interna vão se
desinteressando de tudo e vão se desligando da vida ativa; vão se recolhendo às
névoas e aos esquecimentos dos atos comuns. Veem mal, ouvem mal, tornam-se
inseguras no andar, no falar ou tomar resoluções; vão ficando rígidas interna e
externamente. Porém se o interesse pela vida volta, elas ativam novamente suas
funções para surpresa geral.
Há outros que ao contrário, com o passar do tempo tornam-se
mais seguros, mais fortes, mais capazes e independentes ou às vezes até mais
bonitos. Pois esses processos podem instalar-se em jovens, maduros ou idosos. O
homem começa a perceber que, cada vez mais, é responsável por sua própria vida
feliz ou não.
6 comentários:
Irene Lindo texto é uma bela reflexão adorei ler.
Beijos
Santa Cruz
Texto belissimo!
Beijos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
As novas correntes de medicinas alternativas são diferentes do que nos habituámos.Algumas pessoas mudaram e deram-se bem. Outros esperam para se posicionarem do lado melhor e mais saudável.
Parece que para uma boa saúde não podemos usar simultaneamente as duas vertentes.
Este é um campo muito vasto e que nos trás grandes novidades.
Não nos devemos preocupar sobre as coisas que não controlamos, mas actuar sobre as coisas que controlamos.
Por exemplo, desperdiçamos o movimento físico como instrumento de reflexão: se conseguirmos caminhar com regularidade,controlaremos a nossa tensão arterial, o nosso peso e melhoraremos o nosso sistema cardiovarcular, proporcionando-nos um descanso de maior qualidade.
Um abraço,
Jorge
Amiga Irene, tenho um amigo, o qual considerava pouco instruído, mas há alguns anos, este homem me impressionou pelo modo positivo e compreensivo da dinâmica corpo/mente, quando afirmou que era adepto prático da tese de que somos produtos daquilo que pensamos, inclusive, citou-me vários episódios para corroborar o motivo da sua adesão àquela ideia.
Ao fim do relato, como ouvinte conclui, que realmente meu amigo estava colhendo belos frutos em consequência da adoção daquele paradigma.
Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa tarde.
Uma mensagem muito boa, que mostra que a mente é a responsável por tudo que ocorre em nosso corpo.Gostei de ler.
Um abraço, Élys.
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