sexta-feira, 14 de novembro de 2014











Morreu Manoel de Barros, o poeta brasileiro que arejava a linguagem


O autor de Livro Sobre Nada morreu na quinta-feira aos 97 anos em Campo Grande, no estado de Mato Grosso ?do Sul, onde vivia. Carlos Drummond de Andrade chamou-lhe o “poeta maior” do Brasil.


(Fonte: Público online)
 
 
NÊNIA
A Manoel de Barros
        In memoriam
Quando morre um poeta,
Muito de nossos sonhos,
Acompanhados
de outras tantas esperanças,
Todos trajando preto,
Em soturno féretro,
Invadem o infinito.
As araras despem-se das cores,
Os pássaros diurnos se calam
E as corujas,
Em agoniados pios,
Postam-se às margens do rio
Que cruza a vida.
 
Nilton Maia
13-11-2014
Fonte: A Magia da Poesia

3 comentários:

chica disse...

Lindo.Bela homenagem e ele ficará pra sempre! bjs, chica

Dilmar Gomes disse...

Amiga Irene, Manoel de Barros vive. Os grandes poetas e escritores, de modo geral, são imortais.
Mestre Manoel, não fez concessões; avesso aos aduladores e ao elogio cínico, é dos últimos grandes poetas nacionais o mais original. Manoel está nos dizendo até logo.
Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas um ótimo fim de semana.

Tais Luso de Carvalho disse...

Grande poeta! Grande perda.
Uma frase dele muito interessante:
"As coisas que não existem, são as mais bonitas".
São os nossos sonhos...
Beijos, Irene!