É para ti este meu canto
Meu País...é por ti que eu canto...que grito e clamo
É por ti que ergo bem alto a minha voz e digo: Não!
É por ti meu País que eu canto...é por ti que eu chamo...
É por ti meu berço que eu luto com a espada da razão
Meu País...é por ti que eu canto...que grito e clamo
É por ti que ergo bem alto a minha voz e digo: Não!
É por ti meu País que eu canto...é por ti que eu chamo...
É por ti meu berço que eu luto com a espada da razão
Canto e grito pelos que resistiram...sofreram e morreram
É por eles que eu não posso...não devo calar a minha voz
Por eles canto a manhã de Abril...as grades do desespero
Grilhões que aprisionaram o meu País nos braços do algoz
Sangrando te canto meu País...num grito de raiva incontida
Que me rasga a carne e me fere como o aço de um punhal
Sangrando te canto meu País atraiçoado...eco de hiena ferida
Sangue de liberdade correndo nas veias...raizes de Portugal
Não é por mim que choro...é por ti meu povo adormecido
Que vives bebendo a dor...que morres tecendo a esperança
Grita de novo meu País: O povo unido jamais será vencido
Exorciza o tempo de fome que trazes doendo na lembrança
Choro os que partiram sem o sabor da liberdade conhecer
É para eles que eu escrevo...por eles a minha alma canta
Um novo tempo de esperança...meu Portugal a renascer
Sem algemas...sem mordaças...sem a corda na garganta
Enquanto tiver forças...o meu canto é a voz do meu povo
É o silêncio dos que ficaram...o grito dos que partiram
Esperando que os cravos de Abril voltem a florir de novo
Por isso este meu canto é para os que nunca desistiram
Escrito por : Rosa Maria
Imagem da Net
É por eles que eu não posso...não devo calar a minha voz
Por eles canto a manhã de Abril...as grades do desespero
Grilhões que aprisionaram o meu País nos braços do algoz
Sangrando te canto meu País...num grito de raiva incontida
Que me rasga a carne e me fere como o aço de um punhal
Sangrando te canto meu País atraiçoado...eco de hiena ferida
Sangue de liberdade correndo nas veias...raizes de Portugal
Não é por mim que choro...é por ti meu povo adormecido
Que vives bebendo a dor...que morres tecendo a esperança
Grita de novo meu País: O povo unido jamais será vencido
Exorciza o tempo de fome que trazes doendo na lembrança
Choro os que partiram sem o sabor da liberdade conhecer
É para eles que eu escrevo...por eles a minha alma canta
Um novo tempo de esperança...meu Portugal a renascer
Sem algemas...sem mordaças...sem a corda na garganta
Enquanto tiver forças...o meu canto é a voz do meu povo
É o silêncio dos que ficaram...o grito dos que partiram
Esperando que os cravos de Abril voltem a florir de novo
Por isso este meu canto é para os que nunca desistiram
Escrito por : Rosa Maria
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6 comentários:
Lindo e afinado ,intenso, canto escrito pela Rosa! beijos às duas,chica
Soberbo este poema!
Beijinhos e um dia feliz
Coisas de Uma Vida 172
Todo florece en Abril y se integra el animo dejando el largo invierno.
Un abrazo.
Um poema com muita energia, muito bonito.
Abraços.
Que linda partilha com a querida Rosa neste instante de emoção,
de reviver historias replantar os cravos, estancar o sangue dos
inocentes e saber que a paz e a liberdade ainda se renovam.
Muito linda amiga.
Saudades da Rosa Maria.
Um duplo abraço e beijos de paz.
Cinco estrelas!!!
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