quarta-feira, 2 de março de 2016

Conquista
Livre não sou, que nem a própria vida
Mo consente.
Mas a minha aguerrida ...
Teimosia
É quebrar dia a dia
Um grilhão da corrente.

Livre não sou, mas quero a liberdade.
Trago-a dentro de mim como um destino.
E vão lá desdizer o sonho do menino
Que se afogou e flutua
Entre nenúfares de serenidade
Depois de ter a lua!
Miguel Torga, in 'Cântico do Homem'

2 comentários:

Elvira Carvalho disse...

Gosto imenso de Miguel Torga.
Um abraço

Pedro Coimbra disse...

Sempre ali no Largo da Portagem, a tomar o seu café na Brasileira, um homem fechado, algo só.