Em tempo de vacas magras, Marcelo Rebelo de Sousa quer uma cerimónia de tomada de posse poupada nos custos. Daí que não estejam a ser feitos convites a chefes de Estado estrangeiros para virem a Portugal associar-se à cerimónia, já marcada, como sempre, para 9 de março.
No que toca a participações internacionais, para já está apenas confirmada a presença do presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Juncker. À margem das cerimónias, Juncker terá um encontro com o primeiro-ministro português, António Costa. Os receios de Bruxelas quanto à governação do PS serão o tema mais importante da conversa.
Há dez anos, quando Cavaco Silva sucedeu como Presidente da República a Jorge Sampaio, foram várias as personalidades estrangeiras convidadas a vir a Portugal. Os EUA fizeram-se representar pelo ex-presidente George Bush, pai de George W. Bush, na altura o inquilino da Casa Branca.
Na altura foi notado que Bush pai conversou muito com outro convidado estrangeiro, o príncipe Felipe de Espanha, hoje rei Felipe VI. Em representação da França esteve também o ex-presidente Giscard d"Estaing. Xanana Gusmão, presidente timorense, também veio a Lisboa.
Outro passo cerimonial que o Presidente Marcelo evitará é o tradicional banquete de Estado no Palácio de Queluz. Desta vez não se realizará. Para o dia seguinte à tomada de posse está a ser organizado um encontro do Presidente recém-empossado com o corpo diplomático acreditado em Lisboa.
Há dez anos o banquete de Estado consistiu num almoço para o qual foram convidadas 116 personalidades, grande parte altas entidades estrangeiras.
Na altura, o Presidente que acabara de tomar posse, Cavaco Silva, agraciou o seu antecessor, Jorge Sam- paio, com o Grande-Colar da Ordem da Liberdade. Este, dez anos antes, fizera o mesmo a Mário Soares. Irá agora Marcelo seguir a tradição, agraciando Cavaco Silva?
A principal inovação de Marcelo no dia da sua tomada de posse como PR - que ocorrerá exatamente dez anos depois de ter recomeçado a fazer comentários políticos na TVI - será a sua participação, ontem noticiada no Expresso, num concerto jovem convocado pela Câmara de Lisboa para o Largo do Município. Estão já confirmadas as presenças de Paulo de Carvalho, José Cid e dos HMB (uma banda reggae).
Coabitação serena
Há dez anos, quando Cavaco Silva sucedeu a Jorge Sampaio, o primeiro-ministro era, como hoje, do PS. Chamava-se José Sócrates e nesses dias tudo eram rosas na relação Belém-São Bento.
Hoje o primeiro-ministro chama-se António Costa e, tal como então, o PS esforça-se por fazer passar a mensagem de que está tudo bem com Marcelo. "As primeiras palavras e os primeiros gestos do Presidente eleito são um bom indicador de que voltaremos em breve a ter um clima político menos tenso e mais dialogante entre todos os principais órgãos de soberania", afirmou anteontem o presidente da AR, Ferro Rodrigues, nas jornadas parlamentares do PS.
No que toca a participações internacionais, para já está apenas confirmada a presença do presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Juncker. À margem das cerimónias, Juncker terá um encontro com o primeiro-ministro português, António Costa. Os receios de Bruxelas quanto à governação do PS serão o tema mais importante da conversa.
Há dez anos, quando Cavaco Silva sucedeu como Presidente da República a Jorge Sampaio, foram várias as personalidades estrangeiras convidadas a vir a Portugal. Os EUA fizeram-se representar pelo ex-presidente George Bush, pai de George W. Bush, na altura o inquilino da Casa Branca.
Na altura foi notado que Bush pai conversou muito com outro convidado estrangeiro, o príncipe Felipe de Espanha, hoje rei Felipe VI. Em representação da França esteve também o ex-presidente Giscard d"Estaing. Xanana Gusmão, presidente timorense, também veio a Lisboa.
Outro passo cerimonial que o Presidente Marcelo evitará é o tradicional banquete de Estado no Palácio de Queluz. Desta vez não se realizará. Para o dia seguinte à tomada de posse está a ser organizado um encontro do Presidente recém-empossado com o corpo diplomático acreditado em Lisboa.
Há dez anos o banquete de Estado consistiu num almoço para o qual foram convidadas 116 personalidades, grande parte altas entidades estrangeiras.
Na altura, o Presidente que acabara de tomar posse, Cavaco Silva, agraciou o seu antecessor, Jorge Sam- paio, com o Grande-Colar da Ordem da Liberdade. Este, dez anos antes, fizera o mesmo a Mário Soares. Irá agora Marcelo seguir a tradição, agraciando Cavaco Silva?
A principal inovação de Marcelo no dia da sua tomada de posse como PR - que ocorrerá exatamente dez anos depois de ter recomeçado a fazer comentários políticos na TVI - será a sua participação, ontem noticiada no Expresso, num concerto jovem convocado pela Câmara de Lisboa para o Largo do Município. Estão já confirmadas as presenças de Paulo de Carvalho, José Cid e dos HMB (uma banda reggae).
Coabitação serena
Há dez anos, quando Cavaco Silva sucedeu a Jorge Sampaio, o primeiro-ministro era, como hoje, do PS. Chamava-se José Sócrates e nesses dias tudo eram rosas na relação Belém-São Bento.
Hoje o primeiro-ministro chama-se António Costa e, tal como então, o PS esforça-se por fazer passar a mensagem de que está tudo bem com Marcelo. "As primeiras palavras e os primeiros gestos do Presidente eleito são um bom indicador de que voltaremos em breve a ter um clima político menos tenso e mais dialogante entre todos os principais órgãos de soberania", afirmou anteontem o presidente da AR, Ferro Rodrigues, nas jornadas parlamentares do PS.
3 comentários:
Bom texto!!
Excelente semana- beijinhos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Esse Marcelo sabe tanto!! Não gosto dele, pronto! Muda-se mas trata-se de uma mudança cosmética apenas...
Beijinhos.
O exemplo deve vir de cima, não é??
Boa semana
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