Não! Não me peçam poemas de amor...meus dedos estão frios
A minha alma não me pertence e o meu corpo partiu sem mim
O meu coração parou e os meus sentidos estão inertes e vazios...
As palavras já não as encontro e o tempo parece não ter fim
Não! Não me peçam poemas de amor...já não me sei inventar
Eu não sou eu e os meus versos são poeira que o vento levou
Em mim tudo é deserto...apenas há nostalgia no meu versejar
O amor está mais distante que nunca e o meu sangue já secou
Não! Não me peçam poemas de amor...as horas estão morrendo
A noite é escura e os meus sonhos vão-se lentamente esfumando
O tempo vai passando e o meu corpo vai tristemente anoitecendo
A ilusão vai-se desfazendo em espuma e a luz vai-se apagando
Não! Não me peçam poemas de amor...já não há azul no meu olhar
No meu corpo não há vida e a chama do amor já não me queima
O papel onde me escrevi enegreceu e as mãos já não sabem amar
As palavras são pedra dura onde já não floresce nenhum poema
Não! Não me peçam poemas de amor...sou árvore de folhas despida
As rosas rubras que me adornaram o corpo um dia...já não têm cor
As marcas do tempo deixaram o meu coração a sangrar em ferida
E com o coração sangrando como posso escrever poemas de amor
Não! Não me peçam poemas de amor...é Inverno no meu peito
Nas minhas veias já não há poesia...o sangue que corre é mágoa
As lembranças são os espinhos que cobrem o chão onde me deito
Sobre os sonhos que rasguei onde em silêncio rola uma lágrima
Não! Não me peçam poemas de amor...meu corpo já não é flor
É crepúsculo no meu olhar e no meu rosto já não há Primavera
E sem Primavera como é que eu posso escrever poemas de amor
Não! Não peçam poemas de amor a quem da vida já nada espera
Escrito por : Rosa Maria
(extraído,com autorização,da sua
página do Facebook)
Eu não sou eu e os meus versos são poeira que o vento levou
Em mim tudo é deserto...apenas há nostalgia no meu versejar
O amor está mais distante que nunca e o meu sangue já secou
Não! Não me peçam poemas de amor...as horas estão morrendo
A noite é escura e os meus sonhos vão-se lentamente esfumando
O tempo vai passando e o meu corpo vai tristemente anoitecendo
A ilusão vai-se desfazendo em espuma e a luz vai-se apagando
Não! Não me peçam poemas de amor...já não há azul no meu olhar
No meu corpo não há vida e a chama do amor já não me queima
O papel onde me escrevi enegreceu e as mãos já não sabem amar
As palavras são pedra dura onde já não floresce nenhum poema
Não! Não me peçam poemas de amor...sou árvore de folhas despida
As rosas rubras que me adornaram o corpo um dia...já não têm cor
As marcas do tempo deixaram o meu coração a sangrar em ferida
E com o coração sangrando como posso escrever poemas de amor
Não! Não me peçam poemas de amor...é Inverno no meu peito
Nas minhas veias já não há poesia...o sangue que corre é mágoa
As lembranças são os espinhos que cobrem o chão onde me deito
Sobre os sonhos que rasguei onde em silêncio rola uma lágrima
Não! Não me peçam poemas de amor...meu corpo já não é flor
É crepúsculo no meu olhar e no meu rosto já não há Primavera
E sem Primavera como é que eu posso escrever poemas de amor
Não! Não peçam poemas de amor a quem da vida já nada espera
Escrito por : Rosa Maria
(extraído,com autorização,da sua
página do Facebook)
6 comentários:
Rosa Maria sempre inspirada! Linda poesia! bjs às duas,chica
Divino poema!! Amei
Bom fim de semana
Beijos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Os poemas de Rosa Maria são sempre muito belos.
Um abraço e bom fim de semana
"Um campo obrigatório não foi preenchido. Que campo?"
Bom vamos lá de novo escrever o comentário.
Os poemas da Rosa Maria, são sempre muito belos.
Um abraço e bom fim de semana
Tão triste e ao mesmo tempo lindo. A poesia não é só felicidade....
Beijos,
Monólogo de Julieta
Maravilhosa poesia é de tirar o chapéu,Irene beijos.
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