sábado, 8 de julho de 2017

Quimoterapia pode alastrar o cancro e fazê-lo ressurgir mais agressivo

Um novo estudo sugere que a quimioterapia pode alastrar o cancro e fazê-lo despertar tumores mais agressivos.
Investigadores nos Estados Unidos estudaram o impacto das drogas associadas à quimioterapia em pacientes com cancro da mama e descobriram que a medicação aumenta as hipóteses das células cancerígenas se deslocarem para outras partes do corpo, onde são mais letais, avança o Telegraph.
Muitos dos pacientes diagnosticados com cancro da mama fazem quimioterapia antes da cirurgia, mas o novo estudo sugere que, apesar de a curto prazo o tratamento diminuir os tumores, pode desencadear a propagação das células cancerígenas pelo corpo.
George Karagiannis, da Universidade de Medicina Albert Einstein, em Nova Iorque, descobriu que o número de reincidências cancerígenas aumentou em 20 pacientes que receberam dois fármacos de quimioterapia comuns.
O médico também descobriu que, em cobaias, a quimioterapia como tratamento para o cancro da mama aumentou o número de células cancerígenas a circular pelo corpo e especialmente nos pulmões.
Karagiannis disse que a solução poderia passar pela monitorização das mulheres de forma a perceber se quando faziam quimioterapia o cancro começava a circular. “Uma das abordagens poderia ser retirar uma pequena quantidade do tumor depois de algumas doses de quimioterapia antes da operação”, disse o investigador.
“Se observarmos que os marcadores estão a aumentar, repensaríamos em deixar de recomendar quimioterapia e passar a fazer a operação em primeiro lugar, seguida de quimio pós-operação. Neste estudo só investigamos disseminação de células cancerígenas induzidas por quimioterapia no cancro da cama. Agora vamos trabalhar noutros tipos de cancro e ver se o efeito é similar“, concluiu.

ZAP // (fonte)

                                     
   Lendo isto fico muito preocupada como é evidente. Se há dúvidas como é que qualquer
   doente que tenha o azar de lhe surgir um problema deste tipo, sabe como agir?
 
   O mesmo se passa em relação a fazer a mamografia/ecografia mamária, em que há
   critérios diferentes  de médico para médico, em relação ao período que deve mediar
   entre exames. No meu caso, que já tive um problema no peito direito, que foi tratado
   através de secagem e depois de 5 anos de acompanhamento na Maternidade Alfredo
   da Costa, tive alta com a indicação para o meu médico de família que deveria fazer
   o exame anualmente. O últino que fiz foi em 2015, porque entretanto o meu médico
   de família reformou-se e a médica que o veio substituir não  passa a credencial
   porque diz ser contra fazer este tipo de exame com regularidade, e também por eu
   já ter 70 anos de idade não ser necessário.Tenho andado enervada e preocupada
   com esta decisão da médica, mas ela é soberana. Só me resta ir fazer em particular.
   Mas tenho dúvidas se ela estará certa ou errada?!!!
   Irene Alves
        
 

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