Quase um Poema de Amor
Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor.
E é o que eu sei fazer com mais delicadeza!
A nossa natureza
Lusitana
Tem essa humana
Graça
Feiticeira
De tornar de cristal
A mais sentimental
E baça
Bebedeira.
Mas ou seja que vou envelhecendo
E ninguém me deseje apaixonado,
Ou que a antiga paixão
Me mantenha calado
O coração
Num íntimo pudor,
-Há muito tempo já que não escrevo um poema de amor.
Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor.
E é o que eu sei fazer com mais delicadeza!
A nossa natureza
Lusitana
Tem essa humana
Graça
Feiticeira
De tornar de cristal
A mais sentimental
E baça
Bebedeira.
Mas ou seja que vou envelhecendo
E ninguém me deseje apaixonado,
Ou que a antiga paixão
Me mantenha calado
O coração
Num íntimo pudor,
-Há muito tempo já que não escrevo um poema de amor.
4 comentários:
Que lindo poema,adorei ler! bjs, chica
Tão bonito!
Beijos, Amiga.
Ficou bonito!
Acho que os poemas de amor nunca deixarão de existir. Sempre haverá quem os escreva.
Olá Irene.
Não conhecia o poeta Miguel Torga, mas tu me dás a oportunidade
de conhecê-lo com este belo poema. Parabéns.
Abraços.
Pedro.
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