Se depois de ter morrido me lembrares
Como alguém a quem chamaste de teu
Pega na tesoura ou na lâmina para cortares...
As alusões ao corpo que foi só meu
Se depois das lágrimas couber um leve sorriso
Que mesmo no além é chama que devora
Que voe célere e que transporte o aviso
De que ninguém é de ninguém nem ontem nem agora
Se depois das recordações ainda restar carinho
Celebremo-lo à mesa com uma garrafa de vinho
Até cairmos para o lado derrotados pelo cansaço
Eu lá pelos glaciares da vida nova
Tu cá todos os dias posta à prova
Com o arco-íris a enlaçar-nos num abraço
Ângelo Gomes – 17-1-2016 – 23h30
Que mesmo no além é chama que devora
Que voe célere e que transporte o aviso
De que ninguém é de ninguém nem ontem nem agora
Se depois das recordações ainda restar carinho
Celebremo-lo à mesa com uma garrafa de vinho
Até cairmos para o lado derrotados pelo cansaço
Eu lá pelos glaciares da vida nova
Tu cá todos os dias posta à prova
Com o arco-íris a enlaçar-nos num abraço
Ângelo Gomes – 17-1-2016 – 23h30
5 comentários:
AS recordações são a chama que ilumina a vida. Mesmo...para além desta, numa outra, talvez, situada em outra dimensão.
Bom domingo, Irene.
Olinda
Sente-se o sentimento...
Abraços
Muito bom. Adorei
Beijos e um excelente Domingo.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Gracias por siempre estar conmigo, un abrazo.
O sentimento aflora e faz poema lindo e intimista.
Bela partilha Irene.
Bjs
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