A privatização da TAP foi decidida hoje no Conselho de Ministros, cuja reunião ainda não terminou. Ganhou o candidato David Neeleman que participou na corrida à compra da companhia num consórcio com a Barraqueiro.
O projecto do novo dono, a disponibilidade para investir e os projectos de capitalização da empresa foram determinantes para a decisão e que o processo seja levado a bom porto. O Económico apurou que a proposta financeira da Gateway, de David Neeleman, terá sido a mais vantajosa, ficando à frente da proposta da SAGEF, do grupo Synergy e Germán Efromovich.
Os candidatos à privatização da companhia área portuguesa, Germán Efromovich e David Neeleman, entregaram na passada sexta-feira as suas propostas finais. Ambos os candidatos melhoraram as suas ofertas a nível financeiro e nos aspectos técnicos.
O ministro da Economia, embora admitindo que David Neeleman, detentor da Azul, e Germán Efromovich, da Avianca, "responderam ao apelo", não quis comentar as propostas.
Dias antes, Pires de Lima tinha alertado os dois candidatos que passaram à última fase para darem "corda aos sapatos e melhorem as suas propostas". Alerta que reiterou posteriormente ao afirmar ser muito importante que as propostas vinculativas fossem melhoradas, naquilo que considerou como um "aviso de amigo".
Nas propostas iniciais, Efromovich oferecia 35 milhões de euros pela TAP e promovia uma capitalização de 350 milhões de euros em dinheiro e espécie - 250 milhões de euros em dinheiro e 100 milhões em aviões (38 novos e outros 12 já previstos pela companhia).
No plano estratégico que apresentou destaca-se o desenvolvimento das relações da TAP com a América Latina e do Sul e Estados Unidos. E a rentabilização do aeroporto de Beja como centro logístico de carga do grupo, com sinergias com o porto de Sines, transformando aquela infra estrutura num hub de carga do grupo (TAP e Avianca) para a Europa. Efromovich promete ainda a distribuição de dividendos (entre 10% a 20%) pelos trabalhadores.
Já David Neeleman, que participa no consórcio com a Barraqueiro liderada por Humberto Pedrosa, já se tinha comprometido a comprar 53 novos aviões para a TAP e investir 350 milhões de euros caso vença o processo de privatização da companhia. O dono da Azul prevê ainda o reforço das ligações dentro do Brasil - para alimentar os voos transatlânticos - e mais voos de Lisboa para outros destinos dos Estados Unidos, bem como a partilha de 10% dos dividendos com os trabalhadores.
O Governo quer fechar a venda dos 66% da TAP até ao final do mês. O novo investidor de referência assumirá 61% da empresa e os trabalhadores os restantes 5%. Só quando este novo investidor entrar na companhia é que se iniciam os períodos de renegociação dos prazos da dívida.
O projecto do novo dono, a disponibilidade para investir e os projectos de capitalização da empresa foram determinantes para a decisão e que o processo seja levado a bom porto. O Económico apurou que a proposta financeira da Gateway, de David Neeleman, terá sido a mais vantajosa, ficando à frente da proposta da SAGEF, do grupo Synergy e Germán Efromovich.
Os candidatos à privatização da companhia área portuguesa, Germán Efromovich e David Neeleman, entregaram na passada sexta-feira as suas propostas finais. Ambos os candidatos melhoraram as suas ofertas a nível financeiro e nos aspectos técnicos.
O ministro da Economia, embora admitindo que David Neeleman, detentor da Azul, e Germán Efromovich, da Avianca, "responderam ao apelo", não quis comentar as propostas.
Dias antes, Pires de Lima tinha alertado os dois candidatos que passaram à última fase para darem "corda aos sapatos e melhorem as suas propostas". Alerta que reiterou posteriormente ao afirmar ser muito importante que as propostas vinculativas fossem melhoradas, naquilo que considerou como um "aviso de amigo".
Nas propostas iniciais, Efromovich oferecia 35 milhões de euros pela TAP e promovia uma capitalização de 350 milhões de euros em dinheiro e espécie - 250 milhões de euros em dinheiro e 100 milhões em aviões (38 novos e outros 12 já previstos pela companhia).
No plano estratégico que apresentou destaca-se o desenvolvimento das relações da TAP com a América Latina e do Sul e Estados Unidos. E a rentabilização do aeroporto de Beja como centro logístico de carga do grupo, com sinergias com o porto de Sines, transformando aquela infra estrutura num hub de carga do grupo (TAP e Avianca) para a Europa. Efromovich promete ainda a distribuição de dividendos (entre 10% a 20%) pelos trabalhadores.
Já David Neeleman, que participa no consórcio com a Barraqueiro liderada por Humberto Pedrosa, já se tinha comprometido a comprar 53 novos aviões para a TAP e investir 350 milhões de euros caso vença o processo de privatização da companhia. O dono da Azul prevê ainda o reforço das ligações dentro do Brasil - para alimentar os voos transatlânticos - e mais voos de Lisboa para outros destinos dos Estados Unidos, bem como a partilha de 10% dos dividendos com os trabalhadores.
O Governo quer fechar a venda dos 66% da TAP até ao final do mês. O novo investidor de referência assumirá 61% da empresa e os trabalhadores os restantes 5%. Só quando este novo investidor entrar na companhia é que se iniciam os períodos de renegociação dos prazos da dívida.
3 comentários:
Uma pena que deixe de ser portuguesa e tomara a mudança seja com sucesso! bjs, chica
Qualquer dia não temos nada!
Beijinhos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Há muito que isso começou, só falta concretizar.
Como homem que sou da aviação. gosto de ver esse logotipo voar TAP...
Um grande abraço. queria amiga
Enviar um comentário