Para te amar qual flor
Para te amar qual flor
Que cresce na fenda da rocha
Feliz na sua penumbra...
Resguardada da inclemência
Acesa ao sol do meio-dia
Para te amar qual flor
Que cresce na fenda da rocha
Feliz na sua penumbra...
Resguardada da inclemência
Acesa ao sol do meio-dia
Ternamente entreaberta,
Num rochedo de lonjura
Informada da procura
Ao perpassar tua asa
No ar extenso que me cerca
Ao longe ver tua vela
Que se ilumina de alvura
E eu flor na rocha presa
Conformada em ser cativa
Oculta na doce sombra!
Vendo-te, porém tão longe!
Na aba esquerda da ilha
Na saudade inusitada
De jamais ser encontrada
Mas sabendo-me perdida!
Num rochedo de lonjura
Informada da procura
Ao perpassar tua asa
No ar extenso que me cerca
Ao longe ver tua vela
Que se ilumina de alvura
E eu flor na rocha presa
Conformada em ser cativa
Oculta na doce sombra!
Vendo-te, porém tão longe!
Na aba esquerda da ilha
Na saudade inusitada
De jamais ser encontrada
Mas sabendo-me perdida!
3 comentários:
Bom dia Amiga
Que poema maravilhoso.. Adorei!
Beijos, e uma excelente semana.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Adorei o poema...
Há flores assim, presas às rochas, mas as pétalas voam, cedo ou tarde...
Não conhecia a poetisa, lindo poema, obrigado pela partilha.
Beijinhos
Maria
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