sábado, 10 de janeiro de 2015

FELICIDADE
       Célia Laborne Tavares

       Vamos brincar de felicidade?
       Você pode escolher as cores e o ambiente; eu distribuirei o primeiro sorriso, destinado à multiplicação e você o acolherá como se fosse definitivo e imperecível.
       Eu direi a primeira palavra amável e você a guardará para que a qualquer momento possamos transformá-la em mil outras e alegrar o mundo inteiro.
       Falarei sobre o sol e o céu muito azul, então tudo ficará positivamente iluminado. Lembrarei as horas de festa e faremos com que todos participem do encantamento.
       Há um segredo dentro de cada hora à espera de que o libertemos mas, talvez só os sábios ou os puros tenham tido oportunidade de decifrá-lo, sem mágoas e sem tormentos.
       Vamos hoje insistir firmemente para que tudo seja belo, saudável e feliz. Vamos brincar de harmonia como se fossem muito nossos esses dons que recebemos e que muitas vezes, guardamos egoisticamente.
       Cada um colherá junto de nós a primeira rosa branca para a oferta; a primeira palavra para o estímulo, o primeiro gesto para a compreensão. É o canto inicial da redenção.
       E, é bem possível que, quando menos esperarmos, toda nossa brincadeira será a mais espantosa realidade – como se de nossas mãos pudesse brotar o milagre de chamar a paz e retê-la ao nosso lado.
       Vamos brincar hoje, intensamente de felicidade e tudo então será possível e realizável.

 

1 comentário:

Luma Rosa disse...

Oi, Irene!
A espontaneidade de sentimentos é o veículo maior para as boas relações e caminho para o bem viver.
Quem não consegue ser fiel aos seus sentimentos, jamais será feliz!
:)
Beijus,